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Uma pesquisa internacional constatou que o poder de compra médio dos goianienses é o maior entre dez metrópoles brasileiras avaliadas — e uma das duas únicas que têm custo de vida menor que o salário oferecido.
Segundo o levantamento, feito pela empresa especializada em mercado de trabalho Adzuna, o custo de vida em Goiânia é, em média, de R$ 1.657; já o valor médio salarial recebido é de R$ 1.912 — assim, a despesa gasta para se morar na capital goiana corresponde a 86,6% do que um trabalhador recebe, em média.
Com um poder de compra de 15,39%, Goiânia ocupa o primeiro lugar nacional no ranking, à frente de Curitiba (5%), Recife (-2,99%), Brasília (-6,67%), Belo Horizonte (-8,67%), Porto Alegre (-9,1%), Fortaleza (-10,49%), Campinas (-21,77%), São Paulo (-32,73%), Rio de Janeiro (-42,52%), respectivamente.
A pesquisa foi feita a partir da base de dados do site, que calculou o poder de compra de 35 cidades ao redor do mundo, comparando o salário médio que empresas contratantes oferecem com o valor das despesas básicas para subsistência de cada cidade.
Foram analisadas cidades da África do Sul, Alemanha, Austrália, Brasil, Canadá, França, Índia, Países Baixos, Polônia, Reino Unido e Rússia, Países em que o Adzuna está presente.
Quando se compara o poder de compra das cidades brasileiras com as de de outros Países, como Alemanha, Canadá e Austrália, a diferença é gritante.
Enquanto o déficit para se morar em São Paulo, por exemplo, é de 32,73%, em Berlim, o saldo é de 425%. Ou seja, um trabalhador da capital alemã gasta apenas 19% do salário para viver, enquanto o trabalhador da Cidade da Garoa precisa desembolsar 67% a mais da média salarial paga para conseguir sobreviver.
Além de mostrar que a cidade com o menor poder de compra destes países é brasileira, os dados também revelam que Fortaleza possui a menor média salarial: R$1,416. A capital cearense também é a 5ª cidade no ranking das cidades com o custo de vida mais alto, atrás de Rio de Janeiro, Moscou (Rússia), São Paulo, São Petersburgo (Rússia) e Campinas.
“O baixo poder de compra das cidades brasileiras é resultado direto dos salários médios menores oferecidos pelo mercado, já que o custo de vida médio das capitais brasileiras está no mesmo nível ou mais barato que as outras cidades da pesquisa”, explica o gerente regional da Adzuna Brasil, Guilherme Winspear.
Para algumas categorias, como o preço do metro quadrado de imóveis, o valor cobrado nas cidades brasileiras chega a ser sete vezes menor do que em cidades europeias, mostra ainda a pesquisa. “No entanto, a baixa remuneração das vagas abertas no momento no Brasil limita o poder de compra da população local”, completa ele.
A pesquisa
O Adzuna
extraiu salários médios em postos de trabalho disponíveis em abril de 2016 nas 35 principais cidades de 11 países onde atua. Os valores foram convertidos para real à taxa de câmbio em 12 de abril de 2016.
O cálculo do custo de vida médio foi realizado com os custos médios mensais de alimentação, transporte e moradia, divulgados pelo site Numbeo, uma base de dados contributivos online, incluindo o custo dos bens de consumo (produtos e serviços) e moradia. Não foram incluídos na pesquisa gastos com impostos, taxas do governo, e bens de consumo supérfluos.
A Adzuna é uma ferramenta de pesquisa de empregos utilizada por mais de 1 milhão de brasileiros por mês, com operações na África do Sul, Alemanha, Austrália, Brasil, Canadá, França, Índia, Países Baixos, Polónia, Reino Unido e Rússia. No Brasil, o Adzuna reúne mais de 300 mil vagas de emprego dos principais sites e consultorias de recrutamento.
Os dados produzidos pela Adzuna informam diariamente o primeiro-ministro britânico e os oficiais do governo da Inglaterra, com informações sobre crescimento econômico através do aplicativo Dashboard número 10. A Adzuna foi fundada em 2011 por Andrew Hunter e Doug Monro, ex eBay, Gumtree, Qype e Zoopla e possui investimento das empresas Passion Capital, The Accelerator Group e Index Ventures. No Brasil, atua desde abril de 2013.
Veja a tabela:
*O poder de compra apresentado na tabela é o percentual comparativo entre o salário médio oferecido e o custo de vida médio para as cidades analisadas
Fonte: Jornal Opção
Uma pesquisa internacional constatou que o poder de compra médio dos goianienses é o maior entre dez metrópoles brasileiras avaliadas — e uma das duas únicas que têm custo de vida menor que o salário oferecido.
Segundo o levantamento, feito pela empresa especializada em mercado de trabalho Adzuna, o custo de vida em Goiânia é, em média, de R$ 1.657; já o valor médio salarial recebido é de R$ 1.912 — assim, a despesa gasta para se morar na capital goiana corresponde a 86,6% do que um trabalhador recebe, em média.
Com um poder de compra de 15,39%, Goiânia ocupa o primeiro lugar nacional no ranking, à frente de Curitiba (5%), Recife (-2,99%), Brasília (-6,67%), Belo Horizonte (-8,67%), Porto Alegre (-9,1%), Fortaleza (-10,49%), Campinas (-21,77%), São Paulo (-32,73%), Rio de Janeiro (-42,52%), respectivamente.
A pesquisa foi feita a partir da base de dados do site, que calculou o poder de compra de 35 cidades ao redor do mundo, comparando o salário médio que empresas contratantes oferecem com o valor das despesas básicas para subsistência de cada cidade.
Foram analisadas cidades da África do Sul, Alemanha, Austrália, Brasil, Canadá, França, Índia, Países Baixos, Polônia, Reino Unido e Rússia, Países em que o Adzuna está presente.
Quando se compara o poder de compra das cidades brasileiras com as de de outros Países, como Alemanha, Canadá e Austrália, a diferença é gritante.
Enquanto o déficit para se morar em São Paulo, por exemplo, é de 32,73%, em Berlim, o saldo é de 425%. Ou seja, um trabalhador da capital alemã gasta apenas 19% do salário para viver, enquanto o trabalhador da Cidade da Garoa precisa desembolsar 67% a mais da média salarial paga para conseguir sobreviver.
Além de mostrar que a cidade com o menor poder de compra destes países é brasileira, os dados também revelam que Fortaleza possui a menor média salarial: R$1,416. A capital cearense também é a 5ª cidade no ranking das cidades com o custo de vida mais alto, atrás de Rio de Janeiro, Moscou (Rússia), São Paulo, São Petersburgo (Rússia) e Campinas.
“O baixo poder de compra das cidades brasileiras é resultado direto dos salários médios menores oferecidos pelo mercado, já que o custo de vida médio das capitais brasileiras está no mesmo nível ou mais barato que as outras cidades da pesquisa”, explica o gerente regional da Adzuna Brasil, Guilherme Winspear.
Para algumas categorias, como o preço do metro quadrado de imóveis, o valor cobrado nas cidades brasileiras chega a ser sete vezes menor do que em cidades europeias, mostra ainda a pesquisa. “No entanto, a baixa remuneração das vagas abertas no momento no Brasil limita o poder de compra da população local”, completa ele.
A pesquisa
O Adzuna
O cálculo do custo de vida médio foi realizado com os custos médios mensais de alimentação, transporte e moradia, divulgados pelo site Numbeo, uma base de dados contributivos online, incluindo o custo dos bens de consumo (produtos e serviços) e moradia. Não foram incluídos na pesquisa gastos com impostos, taxas do governo, e bens de consumo supérfluos.
A Adzuna é uma ferramenta de pesquisa de empregos utilizada por mais de 1 milhão de brasileiros por mês, com operações na África do Sul, Alemanha, Austrália, Brasil, Canadá, França, Índia, Países Baixos, Polónia, Reino Unido e Rússia. No Brasil, o Adzuna reúne mais de 300 mil vagas de emprego dos principais sites e consultorias de recrutamento.
Os dados produzidos pela Adzuna informam diariamente o primeiro-ministro britânico e os oficiais do governo da Inglaterra, com informações sobre crescimento econômico através do aplicativo Dashboard número 10. A Adzuna foi fundada em 2011 por Andrew Hunter e Doug Monro, ex eBay, Gumtree, Qype e Zoopla e possui investimento das empresas Passion Capital, The Accelerator Group e Index Ventures. No Brasil, atua desde abril de 2013.
Veja a tabela:
*O poder de compra apresentado na tabela é o percentual comparativo entre o salário médio oferecido e o custo de vida médio para as cidades analisadas
Fonte: Jornal Opção
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